
Se você nunca entrou com um processo contra o INSS, provavelmente conhece alguém que já.
A cena é comum: benefício negado, aposentadoria concedida com erro, perícia indeferida, valores pagos com atraso…
Mas por que tanta gente precisa judicializar para conseguir algo que, teoricamente, é um direito?
O que acontece com a Previdência para que os tribunais virem o último recurso de quem só quer o que é seu?
A resposta envolve números, burocracia, falhas sistêmicas e uma boa dose de paciência.
Neste texto, vamos te mostrar o que está por trás da enxurrada de ações contra o INSS, e o que isso significa para quem já entrou (ou está pensando em entrar) com uma.
O Brasil processa (muito) o INSS
Segundo dados do próprio Poder Judiciário, ações contra o INSS representam mais de 50% dos processos da Justiça Federal.
E boa parte disso está concentrada nos Juizados Especiais Federais, onde tramitam as causas de menor valor, como aposentadorias, auxílios e revisões.
Isso não é normal. E não acontece porque as pessoas querem “ganhar algo que não merecem”.
Na imensa maioria dos casos, as pessoas recorrem à Justiça porque tiveram um direito negado ou ignorado administrativamente.
Por que tanta gente precisa processar o INSS?
1. Negativas injustas ou mal fundamentadas
É comum o INSS indeferir benefícios mesmo quando o segurado apresenta toda a documentação necessária.
Erros de análise, exigências indevidas e interpretações restritivas geram frustração e obrigam o cidadão a recorrer à Justiça.
2. Análises automatizadas (e frias)
Com o aumento do volume de pedidos, o INSS automatizou boa parte das análises.
Só que, em vez de agilizar, isso muitas vezes leva à negação padronizada, sem considerar particularidades do caso como vínculos rurais, provas materiais ou períodos especiais.
3. Perícias médicas com avaliação superficial
Nos pedidos de benefício por incapacidade, a perícia médica do INSS tem sido um dos pontos mais contestados.
Muitas vezes o laudo é superficial, ignora exames apresentados ou dura poucos minutos. Resultado? Negativa e processo judicial.
4. Demora e falta de resposta
Em alguns casos, o problema nem é a resposta negativa, é a falta de resposta.
O cidadão dá entrada, espera meses, e nada acontece. Nessa situação, a Justiça vira a única saída para acelerar o processo.
5. Erros nos cálculos ou pagamentos incompletos
Mesmo quando o benefício é concedido, é comum haver erro no valor ou ausência dos retroativos.
O segurado precisa então entrar com ação para revisar, corrigir ou cobrar valores atrasados, e acaba recebendo em forma de RPV do INSS ou precatório.
Judicializar virou rotina, mas não deveria ser
O processo judicial é, na prática, uma forma de corrigir injustiças administrativas.
O problema é que ele gera custos, sobrecarrega a Justiça e impõe mais espera para quem já está vulnerável.
Pior: a judicialização em massa se tornou parte do “fluxo” da concessão de benefícios, como se fosse uma etapa obrigatória. E isso é injusto.
E o que fazer se você está nesse caminho?
Se você já entrou com uma ação contra o INSS, ou está avaliando isso, aqui vão algumas dicas valiosas:
- Tenha um bom acompanhamento jurídico: um advogado pode orientar sobre documentos, valores devidos e evitar erros que atrasam o processo.
Uma boa saída é falar com a Central do Indeferimento. Eles têm advogados capacitados para atendê-lo. - Acompanhe a tramitação do seu processo: mesmo sendo técnico, é possível acompanhar pelo CPF ou número do processo no site do TRF da sua região.
- Se vencer e for para precatório ou RPV, entenda o que isso significa: o valor ainda pode demorar para ser pago, mas existem formas legais de antecipar.
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Se sua ação foi vitoriosa e o INSS foi condenado a te pagar valores retroativos, e isso gerou uma RPV ou um precatório federal, saiba que existe alternativa à espera.
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• Envie o número do processo.
• Receba uma proposta transparente, sem letras miúdas.
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Conclusão
Em resumo, ninguém entra com processo contra o INSS por vontade própria.
As pessoas fazem isso porque foram ignoradas, mal atendidas ou prejudicadas por um sistema que deveria protegê-las.
Judicializar virou rotina, mas ainda é exaustivo, emocional e injusto.
Mas quando chegar a hora da vitória, que ela seja sentida de verdade: no alívio, no valor e no tempo de volta.
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